Fragmentos trazidos pelo vento

"É uma coisa estranha, esse negócio de sermos humanos; por que não abraçarmos nossa estranheza, em vez de tentar domá-la? Este é o caminho do excêntrico: viver profundamente sua irredutível natureza pessoal." (Revista Vida Simples – Fevereiro, 2016).

"O pensador de manada é a grande praga de nossos dias: por todos os lados, miasmas contraditórios tentam uniformizar a voz, a natureza, a alma do indivíduo. Pensa-se em bloco, gosta-se em bloco, odeia-se em bloco. O espírito do tempo parece nos exigir adesão a este ou àquele grupo, a esta ou àquela cartilha, a este ou àquele ponto final na eterna e necessária algaravia humana." (Revista Vida Simples – Fevereiro, 2016).

"O mundo não pode avançar enquanto o impulso da individualidade se atrofia. Precisamos de nossa estranheza essencial. (...) Precisamos de pessoas que se atrevam a viver por seus códigos pessoais; pessoas que, sem esquecer o bem da humanidade, ousem pensar – irredutivelmente – com sua própria cabeça." (Revista Vida Simples – Fevereiro, 2016).